VÁ DE FEIRA DO IPATINGÃO
é um projeto desenvolvido por Bárbara Morais, Esdras Aurélio e Júlia Sena em 2012 para a disciplina de Estúdio IV do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UNILESTE/MG. A proposta inicial era identificar problemas e potencialidades desta feira livre que acontece duas vezes por semana no estacionamento do Estádio Ipatingão, Ipatinga/MG.




  A área em vermelho destaca o local do estacionamento do estádio no qual a feira está inserida 
Área da Feira do Ipatingão inserida no perímetro do estacionamento do estádio

As primeiras impressões eram que a feira foi prejudicada pelo lugar que se estabeleceu, pois era cercada por árvores na parte frontal, avenidas expressas na parte posterior, o próprio estádio na lateral e a falta de residências no seu entorno próximo (os bairros residenciais mais próximos estão a mais de 500 metros de distância da feira). Estes elementos tiravam a sua visibilidade na paisagem urbana e na rotina de moradores e transeuntes.
Além das questões volumétricas e topográficas da localização da feira livre, o próprio espaço onde ela acontece é de multiúso, dificultando a assimilação da feira no calendário de eventos da própria cidade.
Tendo em mãos todas estas questões de localização, de memória afetiva e desenho urbano, compreendeu-se que o maior desafio que a feira enfrentava não era de infra-estrutura, porém era de ser conhecida pelos moradores do seu entorno e da própria cidade de Ipatinga.
Deu-se então início a investigações de estratégias para pulverizar essa notícia: há uma feira que acontece toda segunda e quinta no estacionamento do Estádio Ipatingão.
Surgem assim os primeiros cartazes virtuais para serem publicados nas redes sociais.





Com a divulgação nas redes sociais, estávamos atraindo o olhar de um novo público e constantemente avisando sobre as potencialidades e serviços da feira. Porém essa mídia alcançava um nicho específico, era necessário reforçar a idéia de feira para o público local. Nessa etapa do processo aparecem as ecobags para integrar à divulgação,  100 sacolas ao total foram confeccionadas e serigrafadas, e distribuídas para os feirantes que as promoviam de alguma forma para seus consumidores. Além das sacolas, foram produzidas duas faixas para serem fixadas nas passarelas no entorno.

NA ERA EM QUE O HOMEM TEM SE PROSTRADO AOS MAQUINÁRIOS CEREBRAIS, SE TRANSFIGURAR EM HOMEM-MÁQUINA-MUSCULAR É UMA CONTRAVERSÃO, UMA TENTATIVA DE SER PERIGOSO E ASSUMIR A FALHA ENQUANTO ESTANDARTE!